Com certeza você já deve ter lido, assistido ou escutado nas últimas semanas sobre o caso do Galaxy Note 7 da Samsung explodindo, seja em cima de uma mesa carregando, seja nas mãos ou bolsos dos usuários e até mesmo dentro de aviões. Fato tão grave que a fabricante iniciou um recall desses aparelhos que também não deu certo, pois os novos modelos apontados como “seguros” também entravam em combustão.
A coisa ficou tão feia que a gigante coreana interrompeu permanentemente a fabricação e venda do aparelho e pediu para que os consumidores parem de usá-lo imediatamente. Já são estimados prejuízos na faixa dos 17 bilhões de dólares, fazendo com que as ações da companhia despenquem na bolsa de valores e da rival, Apple, subam. Tudo isto, no mundo competitivo dos smartphones é uma falha difícil de reparar.
Hoje em dia, cada vez mais ouvimos falar de fabricantes convocando os consumidores para algum recall dos seus produtos, principalmente quando o problema coloca em risco a segurança das pessoas, como acontece com carros e motos. Na maioria dos casos, esse recall é bem sucedido com a troca da peça defeituosa. Só que no caso da Samsung, isso se mostrou diferente. Primeiramente apontada como vilã, a bateria do Note 7 teria sido fabricada com defeito e um suposto lote foi identificado. Só que os novos aparelhos marcados como um lote seguro de baterias continuou explodindo, deixando claro uma possível falha no projeto.
Devido a competitividade do mercado, cada vez mais os engenheiros de produtos são cobrados para colocar mais e novos recursos nos aparelhos, mantendo, e até mesmo diminuindo o tamanho, a espessura e o peso. Tudo isso com prazos apertados para lançar as novidades antes dos concorrentes. E com certeza isto tudo influenciou no Galaxy Note 7. Leitor de íris, processador potente, mais memória, bateria maior… Tudo isso dentro de uma estrutura praticamente com as mesmas dimensões do modelo anterior, porém mais leve.
Eu mesmo já pensei várias vezes que aceitaria por exemplo, uma bateria melhor, em troca de alguns milímetros a mais nos aparelhos que tive. Com isso, qual a sua opinião sobre este assunto? Participe da nossa enquete escolhendo uma das opções abaixo:
Você abriria mão de alguns milímetros na espessura do seu celular em troca de uma bateria maior? https://t.co/iRCmva7P2C
— Dimensão Tech (@DimensaoTech) December 2, 2016
Enquanto isso, como a internet não perdoa, o caso dos Note 7 explosivos já virou piada, como essa modificação no jogo GTA 5 onde o aparelho é usado como explosivo:
Ou ainda essa outra onde mostra os consumidores que compraram o aparelho correndo para devolvê-lo:
Últimos 5 artigos de Fernando FontePeople returning their Samsung Galaxy note 7s to the shops.. #samsung #GalaxyNote7 pic.twitter.com/n3XfqI721o
— Thomas kent (@kent1_10) October 11, 2016