Como diz o ditado: “Quem é vivo sempre aparece”… Aqui estou depois de um tempinho longe dos artigos, perdoem-me! 🙂
Faz um tempinho curto que estou de volta ao mundo dos estudos na área de TI, e me foram apresentados por colegas de curso, alguns artigos interessantes sobre a presença da mulher no ambiente tecnológico. Claro, o que me chamou mais atenção foi o seguinte parágrafo do artigo:
“Brazil punches above its weight, ranking highest overall in the representation of women in science and technology, according to a report from Women in Global Science and Technology.” – http://www.bbc.co.uk/news/technology-24537621
Não tinha como eu não postar o meu contentamento em saber que as mulheres brasileiras estão infiltrando nesse mercado que por tanto tempo tem sido dominado pelos homens. Como estou fora do Brasil há 6 anos, gostaria que vocês participassem desse artigo e me dissessem o que acham sobre essa pesquisa, as mulheres estão se infiltrando mais em quais áreas de conhecimento dentro do departamento de TI? Ou talvez ainda não seja tão notável essa presença?
Há um movimento interessante que a entrevistada principal do artigo (Anne-Marie) criou chamado “Stemettes” (Stem – Science, Technology, Engineering and Maths) que possui o intuito de diminuir o gap existente entre garotas e garotos estudando esses assuntos. Ela, por exemplo, se destacou ao passar com 10 anos no exame realizado aqui na Inglaterra para comprovar o final dos estudos secundários (GSCE – General Certificate of Secondary Education) no caso dela especializado no assunto “Ciência da Computação” e ser a mais jovem a conseguir completar mestrado, título que adquiriu aos 19 anos.
Esse grupo formado por ela tenta atingir esse objetivo através de eventos por todo país (Reino Unido) para atrair a atenção das garotas para os assuntos da disciplina técnica de informática. Dificilmente garotas escolhem seguir essa carreira por ser uma decisão difícil já que até escolas preparatórias para universidade não oferecem infraestrutura e eventos da área tendem a ser intimidadores já que a maioria presente é masculina. Será que vão conseguir aumentar a porcentagem de meninas escolhendo TI na mesma proporção que é natural escolher ballet? Esse é um dos objetivos dela. Sigo curiosa à espera dos resultados.
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